Sentimentos em ebulição
Porque existem pessoas que conseguem expressar sentimentos e estados de alma, deixo-vos um poema de José Luis Peixoto para reflectirem:

"... fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas:
fingir que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis:
as pessoas falam e não imaginam: nós olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de medo nos lábios a sorrir:
será que vou morrer?, pergunto dentro de mim: será que vou morrer? olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer:amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga..."

Carpe Diem.

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Eu estarei lá!!

A noticia da vinda do Cirque du Soleil a Portugal deu-me uma alegria imensa já que é daqueles espectáculos que nos deixam a sonhar e a querer viajar no interior de nós mesmos, quem ainda não teve a possibilidade de ver um show deles procurem no Canal 2 que, de vez em quando, os transmitem.
A possibilidade de os ver ao vivo aliciou-me e, desta feita, vêm apresentar o seu primeiro espectáculo de arena denominado "Delirium". O show acontecerá no Pavilhão Atlântico de 28 Novembro a 02 Dezembro e, caso estejam interessados, corram a uma bilheteira porque já não há muitos bilhetes disponíveis.
O Cirque du Soleil foi criado no Canadá, em 1984, por Guy Laliberté e Daniel Gauthier, que tiveram a génese de artistas de rua e foram instados a criar um espectáculo para as celebrações dos 450 anos da descoberta do Canadá... assim surgiu o percursor do "Novo Circo" ao criar uma fórmula que prestigia uma diversidade de linguagens técnicas artísticas (circo, ópera, dança, teatro, musica...) em detrimento do uso de animais.
Como diz o seu criador, o Cirque du Soleil tem por objectivo máximo dar a cada um a capacidade de sonhar e concretizar os seus sonhos... no dia 30 de Novembro vou-me deixar levar por este Mundo de sonhos, musica e magia.

Como diz no site oficial do Cirque du Soleil (www.cirquedusoleil.com) sobre o espectáculo "Delirium:
"... Criado e dirigido por Michel Lemieux e Victor Pilon, Delirium é um evento multifacetado de proporções sem precedentes com diferentes músicas do Cirque du Soleil. Conduzidos por um beat tribal urbano e um espantoso e inspirado visual, musicos, cantores e dançarinos transformam o recinto num tremendo furor..."
Aconselho vivamente e irei em excelente companhia.
Carpe Diem.

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Orgasmo Musical
Um dos filmes que mais me entusiasmou nos últimos tempos foi o Shortbus, pela sua temática, pela ousadia das imagens e da forma como os actores (não profissionais) se entregaram e pela sua musica (a cargo dos Yo La Tengo).
Uma das musicas que mais gostei foi a do encerramento do filme, cantada por Justin Bond and The Hungry March Machine, sob um original de Scott Matthew, de seu nome "In The End":
We all bear the scars
Yeah, we all feign a laugh
We all cry in the dark
Get cut off before we start
And as your first act begins
You realise they're all waiting
For a fall, for a flaw, for the end
And there's a path stained with tears
Could you talk to quiet my fears
Could you pull me aside
Just to acknowledge that I've tried
As your last breath begins
Contently take it in
Cause we all get it in
The end
And as your last breath begins
You find your demon's your best friend
And we all get it in
The end
Uma musica que, para quem teve o prazer de assistir ao filme, é um hino de Vida como que um orgasmo colectivo, muito melhor nesta versão que no original.
Carpe Diem.

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Ciclo de Cinema
Como acontece todos os anos, o Grupo Medeia, volta a exibir os melhores filmes por eles estreado durante o ano que passou (Junho 2006 a Junho 2007), tendo este ciclo começado a 21 de Junho e entrado agora na sua recta final, contudo quero ainda ver ou rever alguns titulos até final, a saber:
- Pecados Íntimos (06 Agosto)
- As Vidas dos Outros (08 e 09 Agosto)
- Diário de um Escândalo (20 Agosto)
- Shortbus (24 Agosto)
- Não Digas a Ninguém (25 Agosto)
- INLAND EMPIRE (28 e 29 Agosto)
Há muitos mais mas estes são aqueles que quero ver e rever... os bilhetes são 3,5 € e aproveitem porque conseguem ver em sala os melhores filmes independentes e não só.
Carpe Diem.

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