Um dos filmes mais entusiasmantes de 2007 saiu recentemente em DVD, inserido na "Colecção Atlanta", trata-se do filme francês "As Canções de Amor" de Christophe Honoré.

Foi um filme pelo qual me apaixonei aquando da sua passagem no cinema, graças às sua temática (as relações humanas hetero ou homo), pelo facto de recuperar a mistica dos filmes musicais franceses (Jaques Demy) ao colocar os actores a cantar (e que belas canções este filme tem) e, acima de tudo, a excelência dos actores... a bela Ludivine Sagnier, a serena Chiara Mastroiani e o sempre intenso Louis Garrel.

São os próprios actores que cantam e as musicas permitem avançar na história, não são detalhes do argumento e isso faz toda a diferença... trata-se de um filme sobre o amor em todas as suas vertentes. Recomendo vivamente (eu já a tenho) a versão limitada que saiu na FNAC, com oferta do CD contendo a banda sonora original de Alex Beaupin... é como se pudessemos levar o filme para qualquer lado!!

Não percam de vista este filme, principalmente se gostam de boas histórias e se são apreciadores da "chanson française"... deixem-se emocionar juntamente com Garrel na minha sequência (e musica favorita do filme) favorita pelas ruas de Paris.

Carpe Diem.

Os "hypes" provenientes do MySpace, de variados blogs, dos nossos jornais mais culturais/alternativos (suplemento Y do Público) deram conta do aparecimento de uma nova banda americana de seu nome Vampire Weekend.

Confesso que sou fã de musica indie de diversas proveniências como os cantautores (Johanna Newson, Anthony, Feist ou Cat Power) ou bandas de culto (Arcade Fire ou The National), e o maior prazer que se pode obter advém da descoberta de novos valores ou de algo que, realmente, faça a diferença.

O album de estreia dos Vampire Weekend já se encontra lançado em Portugal (a capa é esta aqui do lado) e é algo de sublime, uma intensa musica refrescante que transforma um dia de chuva em sol radiante, pelo menos na nossa imaginação... é musica que mistura ritmos africanos com electrónica e uns pozinhos de Ramones, não aconselhável a ser ouvido em postos de escuta da FNAC se não quiserem fazer má figura, em público, já que mal se ouve torna-se viciante!!

As letras levam-nos para o ambiente das universidades, aquela juventude perdida e louca, os melhores momentos das nossas vidas e tudo com uma energia vibrante e quente... só espero que alguém traga estes senhores a Portugal para um concerto na Aula Magna. O curioso é que os membros da banda são do mais betinho que há, ora vejam a foto em baixo: