Sem Palavras...

Estou sem palavras parte 2... como é possivel um actor na plena força das suas capacidades sucumbir ao apelo das drogas e morrer?
Foi isso que aconteceu a Heath Ledger, 28 anos, que estava a iniciar o seu estrelato depois do sucesso de "Brokeback Mountain" onde, inclusivamente, encontrou a que dizia ser a mulher da sua vida... a também actriz do filme e sua mulher no mesmo Michelle Williams de quem teve uma filha e se separou no ano passado.
A sua carreira prometia ascender meteoricamente graças ao segundo filme de Batman, realizado por Christopher Noolan, onde faria de Joker... pelos trailers que se encontram na Net, faz esquecer o histrionismo de Jack Nicholson no primeiro filme de Tim Burton. Em menor escala, também faz parte do filme "I´m not There" num dos alter egos de Dylan...
Paz à sua alma e mais um bom actor que desaparece...
Carpe Diem.

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Tristezas Nacionais
Tenho de confessar neste blog uma coisa... ando farto da associação triste que se faz entre o filme "Gone Baby Gone" e o caso Maddie McCann, apenas porque retrata a história de uma criança desaparecida que é, por coincidência, minimamente parecida com esta (no filme, claro).
O ridiculo chega ao ponto do filme nem ter estreado em Inglaterra e estar a ser adiado, "ad eternum", em Portugal...hoje, a capa do Correio da Manhã anunciava mais uma triste noticia, pelo facto da actriz que entra neste filme, no papel de mãe (Amy Ryan) da criança desaparecida, estar nomeada ao Óscar de Melhor Actriz Secundária, com a seguinte paragonga:
"... Actriz que imita papel de Kate McCann nomeada para Óscar..."
Isto apenas demonstra um triste provincianismo, sensacionalismo barato (o CM ainda não descia tão baixo como o 24 Horas, mas...) e, sobretudo, uma falta de conhecimento do que se escreve.
Vamos aos factos:
- O livro em que se baseia o filme, da autoria de Dennis Lehane, é de 1998!! Recomendo vivamente a sua leitura numa edição da Gótica;
- A actriz Amy Ryan não poderia ter imitado Kate McCann apenas pelo simples facto do filme ter sido rodado antes do desaparecimento de Maddie;
- Tudo se passa em Boston, no bas-fond do operariado e das classes baixas americanas, muito diferente da classe média/alta a que pertence o casal McCann;
- Sem estragar o surpreendente final do livro, verifica-se que não se trata tanto de um rapto, mas sim de algo que nos deixa a pensar e com um verdadeiro "murro no estômago"... para mim é o que faz a melhor literatura;
- O livro não foca apenas a investigação ao desaparecimento da pequena Amanda McCready mas, igualmente, outros casos;
- O filme, por coincidência, foi realizado durante o ano 2007 por Ben Affleck e, segundo as críticas americanas, trata-se de um excelente thriller com boas interpretações. Chega-se ao ponto de se considerar que Ben Affleck faria melhor em continuar a realizar filmes em vez de actuar.
Esta história dos McCann cheira demasiado mal (basta fazer uma comparação com o caso idêntico da menina Mariluz) e está a ser empolada de tal forma que só merece repúdio... nem vou comentar a tristeza de retrato robot dos jornais de ontem com um, suposto, individuo "terrivel e de gelar o sangue" (seria vampiro? é que no desenho tinha os dentes um pouco saidos...) que abordou a "nanny" do casal McCann no Algarve.
Gostava muito que a Maddie e a Mariluz aparecessem com saúde e de volta às suas familias, mas há formas e formas de lidar com a situação. Aproveito o tema para dar os meus parabéns à mãe do Rui Pedro que nunca baixou os braços e é uma Mulher de força.
Carpe Diem.

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Boas Noticias...

Para quem tem o canal FX da Tv Cabo, prevê-se a estreia da série sensação no momento nos EUA, de seu nome "Californication" no próximo dia 31 de Janeiro. Foi com esta série que David Duchovny regressou ao estrelato na Tv (tendo ganhado um Globo de Ouro), com uma personagem, no mínimo, polémica e muito distante do saudoso Fox Mulder de "Ficheiros Secretos".
A história da série baseia-se num escritor (David Duchovny) viciado em sexo e drogas que, ao mesmo tempo, tenta criar a sua filha adolescente... tudo isto de uma forma cómica e com cenas de sexo ousadas (dai a polémica nos EUA) para o pequeno écran americano (apenas não sei se tão ousadas como as séries Nip/Tuck ou L World, mas a ver vamos!!).
Aguardo com expectativa porque, até ao momento, as séries que criam hypes nos EUA são aquelas em que mais me tenho viciado, como é um magnífico exemplo a série "Dexter".
Carpe Diem.

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Globos de Ouro II - Vencedores
Cinema
- Melhor Filme (Drama): "Expiação" (Estreia dia 17 Janeiro)
- Melhor Actriz (Drama): Julie Christie em "Longe Dela" (Directo para DVD em Portugal)
- Melhor Actor (Drama): Daniel Day-Lewis em "Haverá Sangue" (Estreia 14 Fevereiro)

- Melhor Filme (Comédia/Musical): "Sweeney Todd" (Estreia 31 Janeiro)

- Melhor Actriz (Comédia/Musical): Marion Cotillard em "La Vie En Rose" (Já em DVD)

- Melhor Actor (Comédia/Musical): Johnny Depp em "Sweeney Todd"

- Melhor Filme de Animação: "Ratatouille" (Já em DVD)

- Melhor Filme Estrangeiro: "O Escafandro e a Borboleta" (A sair em DVD)

- Melhor Actriz Secundária: Cate Blanchett em "I´m Not There" (Ainda sem data de estreia)

- Melhor Actor Secundário: Javier Bardem em "Este País não é para Velhos" (28 Fevereiro)

- Melhor Realizador: Julian Schnabel por "O Escafandro e a Borboleta"

- Melhor Argumento: Ethan and Joel Coen por "Este País não é para Velhos"

- Melhor Banda Sonora: Dario Marianelli por "Expiação"

- Melhor Musica Original: Eddie Vedder por "Guaranteed" do filme "O Lado Selvagem" (31 Janeiro)

TV

- Melhor Série Dramática: "Mad Men"

- Melhor Actriz (Drama): Glenn Close por "Damages"

- Melhor Actor (Drama): Jon Hamm em "Mad Men"

- Melhor Série (Comédia/Musical): "Extras" (Já passou no Canal 2)

- Melhor Actriz (Comédia/Musical): Tina Fey em "30 Rock"

- Melhor Actor (Comédia/Musical): David Duchovny em "Californication"

- Melhor Mini-Série: "Longford"

- Melhor Actriz em Mini-Série: Queen Latifah em "Life Support"

- Melhor Actor em Mini-Série: Jim Broadbent em "Longford"

- Melhor Actriz Secundária em Série ou Mini-Série: Samantha Morton em "Longford"

- Melhor Actor Secundario em Série ou Mini-Série: Jeremy Piven em "A Estrela" (SIC)

Carpe Diem.

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Globos de Ouro - Comentário
A temporada dos prémios cinematográficos foi, oficialmente, lançada com a "entrega" dos Globos de Ouro. A cerimónia foi cancelada por causa da greve dos argumentistas, que se mantém (quanto a mim é completamente legítima) acessa e foi apoiada pelos actores e actrizes nomeadas ao Globo.
Os premiados foram anunciados numa conferência de impresa e, apesar dos Globos serem bem menos conservadores que os Óscares, surgiram algumas surpresas e das boas!! No que respeita ao cinema encontramos 3 grandes vencedores: "Expiação", "Sweeney Todd" e "No Country for Old Men". Se o primeiro é um filme adequado e certo para esta época de nomeações, o mesmo não se pode dizer dos 2 ultimos, será que é desta que Tim Burton leva um Óscar de Melhor Filme ou Realizador? Isso seria pedir muito para uma história de um serial-killer barbeiro que, junto com Ms. Lovett, transforma a carne dos mortos em empadas ou do sangrento filme dos Coen com um assustador Javier Bardem (cada vez melhor actor).
Só não entendo como Burton (ou os Coen) não ganhou o Globo para Melhor Realizador se é, de longe, bastante superior a Julian Schnabel...
Quanto à nossa distribuição cinematográfica, que dizer do filme onde Julie Christie ganhou o Globo e que foi directo para DVD em preço de amigo? E será que teremos a chance de ver o "biopic" mais estranho do ano (sobre Dylan), que é "I´m Not There" do Todd Haynes, onde Cate Blanchett encarna uma faceta de Bob Dylan... segundo todas as criticas ela é simplesmente assombrosa e só por isso é de ver o filme.
Em termos televisivos, devemos salientar a inexistência de pesos pesados como "Lost", "Desesperate Housewifes", "Prison Break", "Heroes" ou mesmo "Battlestar Galactica". Contudo ainda se encontrava para decisão as séries "House" (TVI e FOX) e "Big Love" (DVD editado da 1ª temporada em Portugal).
A surpresa da vitória de "Extras" como melhor série de comédia apenas surpreende quem não a conhece ou não aprecia o humor supreendente e icónico de Ricky Gervais. De igual modo é de celebrar a vitória de David Duchovny num papel que promete fazer furor quando passar na Tv nacional na série "Californication" e de Tina Fey na série "30 Rock"... apesar disso lamento que David Michael Hall não tenha ganho a Jon Hamm (desconheço o seu valor na série "Mad Men") nesse portento que é "Dexter".
De um modo geral, os prémios de cinema foram bem distribuidos e deixam água na boca para as próximas estreias em Portugal, nomeadamente entre os meses de Janeiro e Fevereiro... no que respeita à TV, aguardo que os canais abertos ou a Tv Cabo nos apresentem séries como "Californication", "30 Rock", "Damages" ou "Mad Men".
Carpe Diem.

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