O Circo comum já não me deslumbra por não ter sido capaz de se renovar e o aparecimento do chamado "Novo Circo" vem trazer uma alternativa a todos aqueles que gostam de ser surpreendidos... nada melhor do que assistir ao mais conhecido destes, o Cirque du Soleil.
Foi o que fiz esta Sexta ao deslocar-me ao Pavilhão Atlântico para o espectáculo "Delirium" que anda, literalmente, a deixar os portugueses em loucura por ser a primeira visita do Cirque a Portugal. Este espectáculo resume, em formato de "best off", os melhores momentos das diferentes peças/shows que esta companhia apresenta por todo o Mundo sendo que, a grande diferença para outros espectáculos do género, reside no facto dos protagonistas serem sempre os originais.
Para mim o Cirque não era novidade já que nunca perdi um evento deles que tenha sido transmitido pelo Canal 2, contudo não pude deixar de ficar deslumbrado com a cor, emoção, magia, equilibrio de, aproximadamente, 2 horas de "Delirium". Houve momentos de estarrecimento visual, outros de emoção com uma história de amor passada nas estrelas, momentos de suspense com equilibristas do outro mundo e a musica contagiante que pode fazer-nos chorar ou mexer frenéticamente na cadeira.
Se tivesse de destacar alguma coisa de todo o espectáculo seria, sem dúvida, os ultimos momentos com os equilibristas, suspensos ou não no ar, que me fizeram ficar de boca aberta e extasiado. É impressionante a forma como executam certos momentos e fazem tudo parecer simples quando custa horas e horas de treino intenso...
Trata-se de um daqueles momentos em que por mais que se escreva não se consegue revelar, nem metade, do que se sente. Caso não tenham conseguido arranjar bilhetes nem tudo está perdido já que o Cirque volta para o ano em versão "chapitô" com o espectáculo "Quidam". Para todos aqueles que não gostem de sair de casa, a FNAC tem à venda um pack com quase todos os shows do Cirque (excepção feita aos de arena), mas nada se compara a assistir ao vivo.
Carpe Diem.
Etiquetas: Espectáculos
Nunca gostei de circo, mesmo em criança, tinha o efeito contrário, entristecia-me, tyalvez porque sempre tive o hábito de "espreitar" atrás dos panos. O Cirque du Soleil reconciliou-me com esta arte.
Bjos
Tita