Lágrimas ou salgueiros sobre a margem
de dentes de ouro
de diamantes de polén
como a boca de uma rapariga
de cujos cabelos brotava o rio
em cada gota um peixe
em cada peixe um dente de ouro
em cada dente de ouro um sorriso de quinze anos
para que se reproduzam as libélulas.
Quando o vento lhe destapa as coxas
é inocente uma donzela?
Os Poemas de Luís Buñuel (organizado por J. F. Aranda e traduzido por Mário Cesariny)
Carpe Diem.
Etiquetas: Poesia