As séries de TV quando são transpostas para cinema, regra geral, dão resultados insatisfatórios ou acabam por representar um episódio alargado... o filme O Sexo e a Cidade é um exemplo cabal deste último caso, trata-se de um episódio ultra-extendido (2:25 minutos).
Será isto um problema para desfrutar do prazer de reencontrar Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte? Nada disso!! Tenho de confessar que nunca fui viciado na série, contudo, sempre que acontecia apanhar um episodio a dar na TV ficava completamente agarrado ao enredo e a estas 4 mulheres que, com muita ironia e companheirismo, vão dando a volta aos homens que lhes aparecem.
O filme traz todos os condimentos que tornou famosa a série, desde as confissões sexuais entre amigas, o casa/descasa (ainda mais premente no filme) entre Carrie e o Mr. Big, os problemas de casada de Miranda, o regresso de Samantha aos homens e a vida feliz de Charlotte.
Trata-se de um filme leve (sem com isto depreciar o seu conteúdo), onde os finais felizes ainda são possiveis mesmo que na cidade mais desumanizada do Mundo que é Nova York. Tenho de salientar 2 momentos, entre vários, no filme: a reconcialiação entre Miranda e Steve na ponte de Brooklin (sim, eu sou um romântico) ao som de Al Green/Joss Stone e uma das belas cartas de Beethoven à sua Immortal Beloved, lida por Carrie a Mr. Big.
Recomendo o filme a quem foi (e é) viciado na série, a quem acredita ainda nesse enorme palavrão chamado Amor, a quem se quer divertir durante umas horas com estas 4 mulheres e, sobretudo, a homens que não queiram tentar compreender as mulheres, mas que as aceitam como elas são.
Carpe Diem.
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