O Lápis Mágico apagou-se...

Eu sei que ainda estou em falta neste blog com os comentários aos últimos 3 dias do Indie Lisboa deste ano, contudo, a noticia da morte de uma das pessoas que mais marcou a minha infância não podia passar em branco.
Vasco Granja morreu esta madrugada, em Cascais, aos 83 anos e foi responsável por mostrar a muitas pessoas da minha geração estilos de animação diferentes e sempre aliciantes. Graças a este grande senhor, passei a olhar a animação experimental de países como a Polónia, Canadá, Bélgica, entre outros, de uma forma diferente. Acredito mesmo que foi graças a ele que hoje em dia gosto de cinema independente, "diferente", com história e mesmo animação mais alternativa.
Acredito que, hoje em dia, um programa como o dele seria impossivel num Mundo e com uma juventude que apenas se interessa pelo imediato e cujo sinónimo de animação é o Naruto, Tartarugas Ninja, Winx e por ai vai...
Aqui fica o meu OBRIGADO pelas mais de mil emissões de Tv e por muitos mais sorrisos que me deste.
Carpe Diem.

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3 Comments:


  • At 12:01 da manhã, Anonymous Anónimo

    Eu não perdia um programa dele ao Domingo de manhã, ainda recordo os diferentes tipos de animação e como estes me fascinavam, desde o nascer de um desenho animado desenhado a lápis de carvão até aos bonecos de plasticina...era mágico. Cada programa acabava sempre com os desenhos animados da Pantera cor-de-rosa...tenho muitas saudades...Até sempre Vasco Granja.

     
  • At 5:22 da tarde, Anonymous Anónimo

    Adorava aqueles filmes de animação marados que ele passava e gostava ainda mais quando por vezes tinha de pedir explicações aos meus pais de alguns mais complexos... tenho saudades portanto, da animação e das lições de história/ética que muitas vezes me eram dadas e agora, pensando bem, tenho saudades de um tempo familiar que já foi... Pena!

     
  • At 10:59 da tarde, Blogger suspiro

    Havia um que gostava muito: a flor que decidiu crescer no meio de duas casas. A luta dos vizinhos pela posse daquela pequenina flor ensinou-me imenso sobre a partilha e a disputa. Muito bom. Depois havia os desenhos animados da música clássica e tantos outros. Saudade.